Hoje foi um dia de trabalho dedicado à divulgação porta-a-porta, neste caso de Unidade de Alojamento em Unidade, para dar a conhecer o Centro de Interpretação Batalha de Aljubarrota.
Inveja é um sentimento pouco nobre, mas confesso que foi o que senti quando me encontrei com o responsável da Quinta de Rio Alcaide. O Senhor estava em paz com o mundo e equilíbrio com a natureza. Encontrava-se com botins e uma pá, pronto para o trabalho de ajardinamento que por certo uma quinta com esta dimensão exige. Encontrava-se a trabalhar num cantinho do paraíso a ouvir o canto dos pássaros e a sentir o cheiro da terra e a frescura da água.
Inveja foi o que senti mais uma vez quando fui à Casa dos Matos. Desta vez o Senhor que nos recebeu estava a fumar calmamente o seu cigarro pós-almoço. Pediu para entrarmos e para nos sentarmos. Explicamos tudo com a mesma calmo com a qual fomos recebidos. No final de toda a explicação o Senhor diz-nos: "só há um problema, tenho que ir levar os miúdos à escola...", ao que nós respondemos que também já havíamos terminado e também tínhamos de ir reconfortar o estômago.
Com tantos problemas no mundo normal, desemprego, crédito mal parado, blá, blá, blá, este Homem vai buscar os filhos à escola para almoçar em família, tem o tempo e o silêncio necessário para fumar um cigarro com tranquilidade, e o único problema que tem é o de "levar os filhos à escola". Fantástico!
É preciso tão pouco para sermos felizes, não é!
Porquê que inventamos?
Inveja é um sentimento pouco nobre, mas confesso que foi o que senti quando me encontrei com o responsável da Quinta de Rio Alcaide. O Senhor estava em paz com o mundo e equilíbrio com a natureza. Encontrava-se com botins e uma pá, pronto para o trabalho de ajardinamento que por certo uma quinta com esta dimensão exige. Encontrava-se a trabalhar num cantinho do paraíso a ouvir o canto dos pássaros e a sentir o cheiro da terra e a frescura da água.
Inveja foi o que senti mais uma vez quando fui à Casa dos Matos. Desta vez o Senhor que nos recebeu estava a fumar calmamente o seu cigarro pós-almoço. Pediu para entrarmos e para nos sentarmos. Explicamos tudo com a mesma calmo com a qual fomos recebidos. No final de toda a explicação o Senhor diz-nos: "só há um problema, tenho que ir levar os miúdos à escola...", ao que nós respondemos que também já havíamos terminado e também tínhamos de ir reconfortar o estômago.
Com tantos problemas no mundo normal, desemprego, crédito mal parado, blá, blá, blá, este Homem vai buscar os filhos à escola para almoçar em família, tem o tempo e o silêncio necessário para fumar um cigarro com tranquilidade, e o único problema que tem é o de "levar os filhos à escola". Fantástico!
É preciso tão pouco para sermos felizes, não é!
Porquê que inventamos?
3 comentários:
...e estou para aqui a ler-te com uma lágrima no olho...
e não é de inveja.
é de felicidade. da felicidade, que é assim, uma "coisa" tão simples, simples...
para quê complicar... (pergunto-me...)
Acho que neste caso, a inveja que sentimos não pode ser considerada como um pecado capital.
É tão fácl ver pessoas felizes. Ainda bem que essas pessoas pelo menos aproveitam o que têm.
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